sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Familia do Rio de Janeiro procura por este homem


Conheça a história de um pernambucano que tira o sustento da família transformando o que encontra na mata, ou reutilizando o que se desperdiça na cidade, em objetos de arte


Ednaldo Bezerra de Amorim 40 anos, casado pai de três filhos, pode-se dizer que é um artesão diferenciado com suas criações bem originais. 

Ele nasceu no Recife, Pernambuco, mas por ter sido criado no Rio de Janeiro ficou conhecido como Carioca. Poderia ser mais um das muitas pessoas que deixam seus estados ou cidades e passam a se ariscar em locais distante de onde nasceu.

Muitos deles, às vezes, acabam tornando-se cidadãos sem rumo ou referência. Muitos destes aventureiros estão espalhados mundo a fora. Porém Ednaldo é singular. Capaz de ver arte em qualquer objeto perdido na mata, seja um ouriço de castanha, seja uma semente ou um fruto ou garrafas de ‘buchudinhas’ deixadas por ‘biriteiros’, os famosos peses-inchados, nas ruas de Rio Branco.

Ele busca uma motivação para fazer algo que atraia a atenção de compradores. Negociando estas artes, ele tira honestamente o sustento da família. E mesmo sem condições de trabalho, pois lhe falta um local adequado e equipamento à altura do que pode produzir, tonou-se uma referência. Suas peças são tidas como da mais alta relevância e servem até com ornamentação capaz de melhorar o aspecto visual de qualquer ambiente. 


O que Carioca precisa, no entanto, é de condições para atender a grande demanda de pedidos. 

Opinião foi o primeiro da cidade a divulgar seu trabalho, permitindo que mostre o seu talento, há dois anos. Descobrindo o caminho de parceiros, ele retornou para agradecer, ao mesmo tempo em que pede ajuda para montar a sua oficina de arte.

“Coragem eu tenho, mas o que quero é somente condições para trabalhar”

“Desde a primeira reportagem eu fiquei mais conhecido”, conta ele. Mas por outro lado, afirmou que de certo modo, ela causou transtorno porque desde então não conseguiu atender a demanda por pedidos.

“As pessoas passaram a me procurar, mas os grandes pedidos eu não tive como atendê-los”, diz. 

Carioca afirma ter “motivação e coragem” para trabalhar. 


“Não produzo mais porque não tenho um gerador, uma furadeira de bancada e um ‘torno-morsa’. Por isso, deixo de receber as grandes encomendas e de ter uma oficina digna para poder aumentar as peças. Não queria mais do que um local e condições para trabalhar. Poder produzir ainda mais e garantir melhor qualidade de vida para minha família”, destaca Carioca, após uma visita a redação do jornal Opinião.

Ultimamente, trabalha na encomenda de 200 chaleirinhas feita de ouriço-de-castanha. 


Ele acredita que o governo, por meio da Secretaria de Pequenos Negócios , poderia ajudá-lo.



Um artista que aprendeu fazendo



Carioca chegou ao Acre há 8 anos e atualmente mora de favores num projeto de assentamento do Incra em Tarauacá. É casado com Maria Marta com quem tem três filhos: Maira, Omar e Felipe. A sua arte deproduzir peças artesanais foi descoberta por acaso. 

Desempregado, para ocupar o tempo ocioso, passou a modular algo em ouriços de castanhas. Criava algo em peças de madeiras e depois passou a aproveitar tudo que encontrava na rua. 

Sem perceber, descobriu que tinhas virado artista. Brinca quando fala sobre o começo de sua carreira. 


“Comecei por necessidade de fazer algo. Desempregado, passei a buscar alguma coisa para me ocupar. Vendo que a maioria dos objetos que largam por aí serve para alguma coisa, passei a produzir, comecei com peças e mais peças e deu nisso aí. Digo sempre que aprendi fazendo”, destaca.

Nas mãos dele tudo vira obra de arte

Ouriço de castanha pode virar cinzeiros, guarda-bombons, peças de enfeite de mesa ou uma moldura de quadro. 

As garrafinhas pet, ele cobre com cordas e vira um cantil para quem gosta de se hidratar enquanto pratica caminhada. 

Recentemente, a casca do cupuaçu virou obra-prima para as suas mais novas criações. Ele raspa tudo, depois coloca para secar, cria algumas pinturas e faz delas variadas peças. Tudo que encontra pode gerar novas invenções: cipós, frutas ou qualquer coisa encontrada na floresta ou na cidade pode virar obra de arte.


Como consegue produzir suas peças


Hoje o artesão produz as suas peças usando colher, pequenas facas, algumas limas e outros pequenos materiais. Raspa com faca pequenos objetos e os comercializa a preços que variam de R$ 10 a R$ 30. Quem se interessar por suas peças, pode entrar em contato pelo telefone 9946-7986.

com informações do  Jornal opinião


Sua filha Juliana Cardoso mora no Rio de Janeiro e quer encontra-lo

Quem tiver alguma informaçao sobre este homem entrar em contato: 

68 99638812 vivo
(021) 9 8427-4851 OI 
(021) 9 8076-7103 TIM
(021) 9 7912-2169 TIM

Nenhum comentário:

Postar um comentário