sexta-feira, 10 de julho de 2015

Deputados não querem defender o governo na greve da educação


Transparência é essencial aos políticos
O deputado federal Léo Brito (PT) tomou uma decisão que deveria ser espelho para todos os detentores de mandato público: transparência de suas ações. Na próxima segunda-feira estará se reunindo com a imprensa para fazer um relato minucioso de suas atividades parlamentares e lançar um portal onde todos poderão ter de forma simples acesso sobre as suas ações na Câmara Federal. Assim faz quem não tem nada a esconder da opinião pública. Se todos os políticos agissem desta maneira, a classe não apareceria como a mais desacreditada nas pesquisas e com alto índice de rejeição.

Campeões do descrédito
Pesquisa do DATA-FOLHA mostra que, os políticos puxam a rabada como um dos segmentos mais desacreditados pela população. 82% dos pesquisados têm visão negativa dos deputados federais e senadores. Só 15% acreditam nos partidos políticos. A imprensa aparece em alta.

Divisão favorece reeleição
Com quatro candidatos declarados a prefeito de Xapuri, mesmo não estando bem, o prefeito Marcinho Miranda (PSDB) passa a ter chance concreta de reeleição por ele estar na máquina.

Olha e não confia
Concordo com a tese dos que acham que a população pensa em alternância do poder, mas quando olha para os candidatos apresentados pela oposição, resolve deixar como está.

Não conseguem se entender
As suas principais lideranças não conseguem se entender nem fora do poder. A s brigas que já estão estourando por conta das eleições municipais é o espelho deste cenário de intrigas na oposição.

Não é a sétima maravilha
A gestão do prefeito Marcus Alexandre não é uma das sete maravilhas do mundo, mas, é uma boa gestão, e ele vai disputar a reeleição apoiado pelas máquinas do Governo e da Prefeitura, o que é uma grande vantagem sobre quem está fora do poder, desunido e com poucos recursos.

Não mostram a cara
Alguns deputados da base do governo explicaram ontem a passividade na defesa do governo no caso da greve. E indagavam: “se os secretários não mostram a cara, por que nós vamos mostrar?”. Outro foi mais além: “todos viram o que ocorreu com os deputados do PEN”.

Preço alto
Por conta do olhar de paisagem da base governista na Aleac, o líder do Governo, deputado Daniel Zen (PT), paga um preço alto de desgaste dentro da sua categoria, onde foi bem votado.

Estão no seu papel
Se os deputados Gehlen Diniz (PP) e Eliane Sinhazique (PMDB) surfam no apoio ao movimento grevista dos professores é bobagem lhe criticarem, foram eleitos para fazer oposição ao PT.

Familiocracia
A Prefeitura de Rio Branco é uma das raras em que o prefeito não colocou nenhum parente em cargo de confiança, na quase maioria das administrações do interior viceja a familiocracia.

Candidatura única
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) disse ontem que reviu seus conceitos e defende que a oposição tenha um único candidato a prefeito da Capital e que colocará seu nome na mesa.

Fora do psd
O vereador Ney do Miltão (PSD), o mais votado de Senador Guiomard, terá uma conversa hoje com o senador Sérgio Petecão (PSD), a quem pedirá a desfiliação do partido, num consenso.

Partido a definir
Ney do Miltão garante que será candidato a prefeito de Senador Guiomard, mas descarta qualquer possibilidade de ser pelo PT. Teve vários convites, mas admite estar mais próximo de ir para o PRB.

Bisando andré maia
O PT deverá ir de novo com o dentista André Maia (PT) para a disputa da prefeitura de Senador Guiomard. Na última eleição foi candidato, sendo derrotado pelo prefeito James Gomes (PSDB). Andou assumindo e teve uma interinidade conurbada.

Fora de cogitação
O presidente do PTdoB, Gilberto Diniz, nega qualquer possibilidade da ex-prefeita Toinha Vieira abdicar de tentar a prefeitura de Sena Madureira a favor do deputado Gehelen Diniz (PP). Usa como argumento que a chance de Gehlen ser eleito é zero, pela sua imensa antipatia.

Apostando no sobrenatural
A deputada Eliane Sinhazique (PMDB) deu ontem uma fórmula para solução do problema da greve, com uma ilação sem sentido de uso de recursos do imposto de compras imponderáveis pela internet, que tanto podem acontecer ou não.

Não tem milagre
No serviço público não tem milagre. Recursos não nascem em árvores. E sem recursos não há como dar reajuste salarial para os professores. E com mais um agravante: se o governo cedesse viria um efeito cascata e todas as demais categorias iam querer aumento. É natural.

Apenas mero blá-blá-blá
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) levou ontem representantes da VIVO para falarem na Assembléia Legislativa sobre os problemas gerados pela operadora, que tem um atendimento sofrível, no Acre. Foi um mero blá-blá-ablá. Como solução prática, não redundou em nada.

Discurso na contramão
O discurso do governo é que a crise econômica não permite um reajuste no momento para os professores. O da deputada Leila Galvão (PT) é na contramão: “os professores não merecem aumento porque ganham muito bem”. Um detalhe: a Leila é professora, está deputada.

Opinião de aliado
Ouvi ontem de um aliado da deputada Leila Galvão (PT) que, se a imagem da administração do prefeito Everaldo Gomes (PMDB) é ruim, a imagem do PT não fica atrás, por isso, a eleição não será este passeio como imaginam alguns petistas de Brasiléia.

Clima quente
O clima tem ficado quente entre produtores rurais e a direção do DERACRE. O órgão não tem recursos suficientes para fazer frente à demanda de recuperação dos ramais dos municípios.

Convescote com a oposição
O senador Jorge Viana (PT) patrocinou e reuniu, em Brasília, num jantar na sua casa, toda a bancada federal do Acre para discutir pontos da Reforma Política. O inusitado não foi nem a presença da oposição, mas o Jorge ter patrocinado os comes e bebes.

Estava apenas filiado
O prefeito de Santa Rosa, Rivelino Mota, não causa surpresa em deixar o PSDB e se filiar ao PV. Na última eleição, Rivelino apoiou a candidatura de Tião Viana (PT) ao governo. A sua saída do PSDB é um mero ato formal. Protegido por decisão do STF, Mota não terá problema jurídico.

Couro de tabaco
O filósofo do Senadinho, João Borborema, desfilava com um botton do seu novo partido, o PL, quando foi abordado pelo Marcão, seu velho companheiro do PMDB, que desolado, exclamou: “ Borborema, não estou acreditando no que estou vendo, você deixou o PMDB?”. Borborema colocou a mão no ombro do Marcão, e retrucou: “cansei de ser couro de tabaco no PMDB.” E explicou: “couro e tabaco é aquele couro em que você coloca o tabaco e fica batendo para amaciar. Eu passei estes anos todos sendo amaciado e os donos do PMDB fumando os charutos. Cansei!”. Marcão coçou a cabeça e saiu desolado dando razão ao ferino João Borborema.

Da redação ac24horas

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