sábado, 27 de setembro de 2014

PCdoB pode ser varrido do mapa político do Acre




Para alegria da maioria dos petistas e dos nanicos, o PCdoB corre um sério risco de sumir do “mapa político” do Acre nestas eleições.
Começando pela vaga do Senado, todas as pesquisas apontam que Perpétua não está conseguindo “perpetuar” e deverá sofrer uma derrota, digamos, histórica para o progressista Gladson Cameli.
Perpétua teria sua reeleição garantida, porém ousou, ainda lá atrás, enfrentar parte da cúpula petista para desbancar da vaga o petista Aníbal Diniz.
Conseguiu convencer Sebastião Viana a ser a candidata da FPA, mas não consegue convencer a maioria dos eleitores. Não adiantou nada.
Para conquistar a vaga da camarada, o PCdoB aposta em Moisés Diniz, que na Assembléia Legislativa defendeu os 11 mil irregulares, os 70 mil da Telexfree, os flanelinhas, o governo e tudo mais, porém não há quem ouse numa aposta eleitoral afirmar que o “cacique” deva estar entre os oito eleitos à Câmara Federal pelo Acre, no próximo dia 05.
Sobra Eduardo Farias, o Dudu, que para se manter no poder briga numa coligação com Chico Viga, do PTB. Uma
tarefa dificílima, mas não impossível. Sem falar no outro doutor, o Jenilson, comunista de Tarauacá, bem cotado.
PT e PCdoB sempre mantiveram uma relação meio conturbada. Na verdade ambos se suportam.
Com os nanicos, pior ainda, não há conversa. Eles sempre reclamaram que os comunistas tem direitos demais na cúpula, abocanham uma grande parcela dos cargos, sem méritos.
E pelo andar da carruagem a maldição dos nanicos se aproxima do ex-todo poderoso PCdoB, que corre o risco de ter que se contentar com os mandatos de dois prefeitos de pequenas cidades do Acre, uns poucos vereadores pelo interior e um na Câmara de Rio Branco. A menos que iniciem a operação “salva Dudu”, a poucos dias das eleições, porque Perpétua e Moisés parecem predestinados ao purgatório político.
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